Para uma empresa que quer se destacar no mercado, ter informações na palma da mão é tudo, certo? Ainda mais quando o assunto é aprimorar o Supply Chain (cadeia de suprimentos), que é a trajetória que o seu produto precisa percorrer desde a produção até chegar ao consumidor.
O Supply Chain é um processo complexo, que envolve várias etapas diferentes e que define qual o caminho necessário para a sua empresa entregar o serviço ao cliente. E ele não inclui somente as atividades do seu negócio, mas todos os outros agentes que também têm alguma participação na cadeia, como os fornecedores, armazéns, distribuidores, varejistas e os próprios consumidores.
Mas com esse tanto de etapas para administrar, o que as companhias podem fazer para otimizar os processos e garantir que todos aqueles que participam da cadeia ofereçam serviços de qualidade? A resposta para isso está na coleta de dados, ou o Big Data.
Não é de hoje que o mercado tem investido cada vez mais em tecnologias da informação, como softwares e sistemas capazes de coletar, organizar e armazenar quantidades infinitas de dados para serem usados para análise das empresas. Esse método é uma das soluções encontradas pelos gestores para lidar com cadeias cada vez mais complexas e com mais participantes, algo que exige um planejamento maior e mais detalhado.
Além de que, com a quantidade de concorrentes em um mesmo setor, a velocidade de resposta de uma empresa a um problema é fundamental para colocar o seu negócio em primeiro lugar, e a análise do Big Data é uma grande ajuda para isso.
Big Data no Supply Chain
A função principal da coleta de todas as informações necessárias para uma empresa é facilitar a administração do seu negócio. Como a cadeia de suprimentos tende a ser longa e cheia de outros agentes, a análise desses dados pode ajudar a sua companhia a acelerar as vendas, por exemplo, ou a expandir a atuação para outros mercados.
A questão é que, quando analisadas sob um panorama único e bem organizado, essas informações fazem um diagnóstico do que está funcionando e do que não está funcionando no Supply Chain do qual a sua empresa faz parte. É assim que você descobre, por exemplo, para quais lojas vale mais a pena mandar o seu produto, ou quais fornecedores respondem mais rapidamente às suas solicitações.
São inúmeras variáveis que no dia a dia acabam passando batidas, mas quando armazenadas e analisadas, podem melhorar, e muito, a atuação da sua companhia.
E essa coleta só é possível porque a tecnologia avançou de tal forma que existe espaço e velocidade suficientes para que tudo isso seja feito. É claro que administradores de empresas vêm fazendo relatórios e analisando seus negócios há muito tempo, mas agora eles têm o Big Data como um grande aliado para potencializar esse tipo de pesquisa sobre o mercado e a atuação dos seus negócios nele.
Essas inovações permitem que dados antes difíceis de serem coletados fiquem à disposição dos gestores a qualquer hora. Só a chegada da internet já facilitou a visibilidade de algumas etapas do Supply Chain, como a percepção do cliente quanto ao produto ou a variedade de canais de vendas que podem ser contemplados pela cadeia de uma empresa.
Além disso, a conectividade permite agora o armazenamento quase infinito de informações e o acesso remoto a elas, tornando esse processo de análise bem mais simples do que antigamente.
Desafios dos processos
A tecnologia pode ser uma grande aliada das companhias, mas ainda existem alguns desafios que precisam ser analisados. Um deles é a integração das informações coletadas dos diferentes setores e pelos diferentes agentes, uma tarefa complexa mas que, quando dominada, pode mudar completamente a maneira como a sua empresa pensa o processo do Supply Chain.
Mesmo que muitas companhias da cadeia de suprimentos usem o Big Data, nem sempre isso é feito de uma maneira integrada, em que aconteça uma troca entre elas. Para montar processos de compra, logística e distribuição mais eficientes, é preciso unir e comparar os dados coletados em diferentes locais e pelas várias companhias que compõem a cadeia, de forma que as informações contemplem todas as etapas do processo.
Um exemplo de como essa análise integrada pode facilitar e otimizar o seu trabalho é quando se pensa nos fornecedores. Nem sempre aquele que apresenta o melhor preço é a opção mais viável, principalmente quando você cruza os dados de que o tempo que aquela empresa leva para oferecer os materiais não é positivo para quem faz a distribuição dos seus produtos para as lojas. Talvez, diminuindo o tempo que a sua empresa leva para receber as matérias-primas, o seu consumidor, lá na ponta final, tenha acesso mais fácil aos seus serviços.
Ou seja, é juntando a atuação da sua empresa nesses dois segmentos, fornecedores e distribuição, que é possível chegar a uma conclusão quanto ao melhor serviço para a sua companhia.
Tudo isso pode ser analisado por meio do Big Data, que está cada vez mais aprimorado para oferecer uma radiografia completa e bem detalhada dos seus negócios. Mas, apesar do desenvolvimento da capacidade de coleta e armazenagem, um outro desafio ainda permanece para as companhias: como interpretar todos esses dados?
Não existe uma resposta certa para essa pergunta. Tudo vai depender do que a sua empresa necessita e quais os segmentos do Supply Chain que precisam de mais atenção. Com a quantidade de informações coletadas todos os dias, é possível gastar muito tempo somente aprimorando aquilo que for levantado por meio do Big Data, mas ter foco e traçar os objetivos antes de começar a caçar dados é fundamental para não se perder diante de tanto conteúdo.
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