Não importa o porte ou segmento em que uma empresa atua, certamente uma das áreas que sempre envolverá preocupação é a da logística. Em tempos em que a agilidade passou de um diferencial para uma necessidade, além da concorrência ser cada vez mais forte, essa é uma parte que merece atenção. Mas, mais do que transporte, essa área envolve estratégias que vão da aquisição da matéria-prima até a entrega do produto acabado, ou seja, a margem de lucro das empresas está fortemente ligada a esse setor.
No Brasil, esse planejamento é ainda mais importante, pois os gastos com logística comprometem uma fatia considerável nas finanças das empresas. Estudos realizados pela Fundação Dom Cabral revelaram que esse tipo de gasto compromete 12,37% do faturamento bruto nos últimos três anos. O percentual em 2015 era 11,73%, o que representa R$ 15,15 bilhões a mais desembolsados. Por isso, uma boa gestão é essencial para garantir resultados em uma organização.
O fato é que algumas particularidades fazem com que o país tem particularidades desafiadoras que exigem estratégias específicas para garantir maior margem de lucro e ainda facilitar o Supply Chain. A primeira característica é a dificuldade nos transportes por conta da extensão territorial brasileira. Somos o quinto maior do mundo, com 8,5 milhões de quilômetros quadrados, sendo considerado, inclusive, um país continental. Para se ter uma noção melhor do que isso representa, basta comparar com a Europa, por exemplo, que possui 46 países e tem uma área de pouco mais de 10 milhões de quilômetros quadrados.
E isso se reflete em números: 63,5% do custo logístico total está ligado às despesas com transportes de longa distância e na mobilidade urbana. Essa característica segue um caminho bem diferente do que acontece em outros países, como os Estados Unidos, em que o maior custo está concentrado no armazenamento, o que faz parte de uma estratégia que ajuda segurar a mercadoria e, consequentemente, definir os preços.
Mas a dificuldade não fica apenas pela questão de muitas empresas terem que dar conta de transportar inúmeras mercadorias de uma ponta a outra do Brasil, mas pela precariedade das estradas em algumas regiões. Esse ainda é o modal mais usado, são 195,2 mil quilômetros de rodovias que cortam o país, sendo responsável por transportar 54% das cargas, sendo o caminhão o principal veículo de escoamento do que é produzido. Porém, mesmo com tamanha dependência do transporte rodoviário, a infraestrutura ainda é precária fora dos grandes centros.
Segundo a 22ª Pesquisa CNT de Rodovias, que avaliou 107 mil quilômetros em todo o país, 57% delas apresentam algum tipo de problema no estado geral – condições de pavimento, sinalização ou geometria da via. Quando analisada somente a pavimentação, 50,9% dos trechos receberam classificação regular, ruim ou péssima. Os pontos críticos, que são aqueles que podem trazer graves riscos à segurança dos usuários, aumentaram mais de 25%: de 363 em 2017 para 454 em 2018.
Além do risco maior de acidentes nas estradas, somente os problemas que envolvem a pavimentação geram um aumento médio de 26,7% no custo operacional do transporte, exigindo mais manutenções e causando aumento no consumo de combustível e lubrificantes, além de desgaste nos pneus e freios.
De acordo com o Plano CNT de transporte e Logística, para o Brasil oferecer uma infraestrutura adequada à demanda nacional, são necessários investimentos que ultrapassam R$ 293 bilhões. Apenas para ações de reconstrução, restauração e readequação das vias que já sofrem problemas, são necessários R$ 48,08 bilhões, ou seja, 7 vezes o montante autorizado para as intervenções de infraestrutura de transporte rodoviário pelo governo federal em 2018. O país investe 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em logística, enquanto países como China e Índia aplicam cerca de 2,5%.
Além dos obstáculos que envolvem a extensão territorial e a falta de vias adequadas para o escoamento das mercadorias, ainda é importante lembrar da questão tributária que torna a área ainda mais complexa. Uma série de exigências tornam os desafios ainda mais difíceis quando o assunto é logística.
Como reverter esse quadro?
O cenário pode não parecer o ideal, mas existem algumas medidas que podem contribuir para que a logística se torne mais eficiente e possibilite a redução de custos. Mesmo que não exista uma fórmula pronta, que funcione para todas as empresas, já que a situação pode variar de acordo com o porte de cada uma e também segmento, é importante começar por uma avaliação criteriosa das operações e processos. Assim, é possível identificar pontos que apresentam falhas, além de executar planos para melhorar o quadro com soluções que otimizem a operação e aumentem a eficiência dos processos.
Boas parcerias também podem ajudar no processo. Com aliados que entendem do assunto e conseguem traçar um plano personalizado para o seu negócio, é possível aumentar a performance e a lucratividade, como a Supporte, que oferece serviços de terceirização da logística. Mais do que transporte, oferecemos o serviços completos e customizados, que vão maximizar a eficiência dos processos logísticos da sua empresa. Para isso, contamos com:
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